Olá, tudo bem? O meu nome é Flávia Mello, sou amazona, coach e fundadora do site Coach Equestre.
A equitação é a sua paixão….
Mas a sua confiança está abalada …
Você tem um objetivo de equitação, mas não sabe como chegar lá ..
Você sente que a sua mentalidade está te impedindo de evoluir …
Você ama montar, mas se sente parado no tempo…
Você se sente incapaz de levar a sua equitação para um próximo nível…
Então você está no lugar certo!
Sou uma amazona apaixonada por cavalos e há muitos anos estou imersa no meio equestre. Recentemente, tenho me dedicado a estudar e me especializar como treinadora mental de atletas equestres, com o objetivo de aprimorar minha própria habilidade como amazona e, ao mesmo tempo, ajudar aqueles que desejam levar sua equitação a outro nível.
Hoje, sou profundamente grata e feliz por ter a oportunidade de me dedicar integralmente à vida equestre. Possuo meu próprio espaço, o Manége RM, onde treino e crio meus cavalos. Além disso, participo regularmente de competições de salto e compartilho conteúdo e informações equestres através dos portais Equestre Online e Coach Equestre.
Um pouco mais da minha história
Comecei a montar cavalos ainda na infância, na fazenda de um tio. Ansiava pelos finais de semana para passar o dia inteiro em cima de um cavalo. Foi assim que tudo começou. Minha mãe decidiu me matricular em uma escola de equitação para que eu pudesse montar com segurança na fazenda, mas infelizmente, por um longo período, essa foi a única opção disponível.
Naquela época, a escola da Sociedade Hípica de Brasília oferecia poucas vagas, o que limitava o tempo de aula. A única forma de continuar montando era possuindo um cavalo próprio, o que não era viável financeiramente para minha família naquele momento. No entanto, persisti montando apenas na fazenda, sempre com o desejo persistente de me dedicar à equitação. Ao longo dos anos, várias promessas foram feitas, algumas brincadeiras surgiram, incluindo ganhar vales-cavalo e até mesmo um cavalinho de pau.
Quando era adolescente, conheci o namorado de uma amiga, que era instrutor de hipismo. Ele me convidou para montar na hípica e não hesitei em aceitar. A partir daquele dia, nunca mais parei de montar. Nessa jornada, enfrentei inúmeros desafios. Recordo-me de ter perdido a conta de quantas vezes caí do cavalo ao retomar as aulas de equitação. Houve dias em que caí duas ou três vezes, mas minha paixão era tão intensa que eu levantava, sacudia a areia e montava novamente.
Ao retornar às aulas, já com 17 anos, não saltei as categorias de base, como muitos fizeram. Além disso, estava no momento crucial de decidir qual carreira seguir. Embora meu desejo inicial fosse cursar medicina veterinária, a faculdade ainda não estava disponível em Brasília. Optei, então, por cursar administração. Observava a maioria dos meus companheiros de hipismo abandonarem o esporte para iniciar suas carreiras profissionais. Eu também precisava começar e fiz alguns estágios em bancos. No entanto, minha verdadeira paixão estava na hípica e nos cavalos, mesmo com poucos recursos financeiros para prosseguir com o esporte.
Decidi fazer de tudo para não abandonar o meio equestre. Realizei cursos de juiz e course designer e comecei a armar competições estaduais e nacionais. Em seguida, ingressei no vestibular de medicina veterinária. Durante um ano, eu estudava veterinária pela manhã, montava durante a hora do almoço, cursava administração à noite e trabalhava como course designer nos finais de semana. Era uma rotina intensa, mas eu amava cada momento.
E meio a isso tudo, surgiu a oportunidade de montar um Centro de Equoterapia na Sociedade Hípica de Brasília. Lógico que eu topei o desafio, mas acabei tendo que largar a faculdade de veterinária. Foram anos fantásticos a frente do Espaço Equestre, que depois também virou escola de equitação.
Tive a oportunidade de trabalhar e aprender muito com pessoas fantásticas e especiais. Também estive a frente da Diretoria de Equitação Especial da Confederação Brasileira de Hipismo, onde pude acompanhar a Equipe Paraolímpica de Adestramento em diversas competições internacionais, inclusive nas Paraolimpíadas de Atenas e Pequim.
Foram muitos anos felizes à frente do Espaço Equestre. No entanto, devido a motivos pessoais e ao nascimento do meu filho, decidi me afastar da escola e da diretoria da CBH. Aproveitei esse tempo para me dedicar ao primeiro ano de vida do meu filho, Felipe.
Logo em seguida, fui agraciada por minha mãe com um dos melhores presentes da minha vida: Frederika, minha égua. Ela me proporcionou tudo. Quando digo tudo, quero dizer tudo mesmo. Juntas, conquistamos 4 títulos brasileiros, além de várias vitórias estaduais e nacionais. No entanto, o presente mais valioso que Frederika me deu foi o que estou construindo hoje. Graças a ela, me tornei uma coach, uma pessoa e uma amazona melhores.
Comemorando junto com a Frederika, o título de Campeã Brasileira
Deixe-me explicar mais detalhadamente. Embora Frederika tenha me permitido ser uma amazona extremamente confiante, ela também me mostrou que tudo tem seus limites. Minha sede de sucesso foi tão intensa que agora percebo meus erros. Extraí dela tudo o que podia em um curto período de tempo, até que ela começou a sentir e se cansou. Foi nesse momento que aquela amazona confiante desapareceu e vi o chão se abrir sob meus pés. Passei de vencedora a eliminada. Apesar de ter vivenciado situações de fracasso e eliminação no passado, dessa vez foi diferente. O ponto de partida para minha carreira como coach foi em 2014, quando cheguei à final de um campeonato brasiliense com dois cavalos, mas perdi o título ao cometer uma falta com um cavalo no desempate e ser eliminada com Frederika. A partir desse dia, prometi a mim mesma que jamais passaria por aquela situação novamente. Comecei a estudar, ler e fazer cursos sobre coaching, psicologia esportiva e programação neurolinguística.